Em um cenário onde a busca por crédito é cada vez mais comum, um novo golpe tem se proliferado rapidamente, gerando danos a muitas vítimas desavisadas. Criminosos têm se aproveitado da necessidade de empréstimos financeiros para enganar pessoas com promessas de crédito fácil, mas exigindo um pagamento antecipado do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) via transferência no Pix.
Apesar da facilidade com que o golpe acontece, ele tem um mecanismo bem claro que pode ser evitado com atenção e conhecimento.
Se você está em busca de um empréstimo e se deparar com essa situação, é fundamental entender que o IOF não deve ser pago pelo tomador do crédito.
Contudo, os golpistas utilizam documentos falsos e informações distorcidas para fazer com que a vítima acredite na necessidade do pagamento imediato. A Receita Federal, por meio de uma orientação clara, tem alertado a população sobre esses golpes, mas muitos ainda caem nessa fraude.
Neste artigo, vamos desvendar esse golpe e mostrar como se proteger. Além disso, explicaremos o que você deve fazer caso tenha sido vítima dessa fraude. Acompanhe as dicas para não ser enganado por esses criminosos.
Como os golpistas utilizam o IOF para enganar vítimas
O golpista, geralmente se passando por uma instituição financeira, entra em contato com pessoas interessadas em um empréstimo pessoal ou crédito rápido.
O criminoso informa que para que o empréstimo seja liberado, o tomador do crédito precisa pagar antecipadamente uma taxa de IOF via transferência Pix. Em muitos casos, eles fornecem um Documento de Arrecadação de Receitas Federais (DARF) falso, solicitando o pagamento imediato do imposto.
É importante destacar que, segundo a Receita Federal, quem deve pagar o IOF é a própria instituição que libera o empréstimo e não o cliente.
E mais, o pagamento deve ser feito pelo DARF, um processo formal, e não por meio de transferências via Pix. Ao seguir as instruções dos criminosos e fazer o pagamento por Pix, a vítima, além de perder o valor transferido, continua sem acesso ao empréstimo prometido.
Esse tipo de fraude pode ser devastador, pois além da perda financeira imediata, as vítimas geralmente ficam com a sensação de impotência e, muitas vezes, não sabem como agir para reverter a situação.
Como identificar e evitar o golpe do IOF no Pix
O golpe do IOF por Pix tem se tornado cada vez mais comum, mas existem maneiras de identificá-lo antes que a fraude aconteça.
A primeira dica é sempre desconfie de qualquer empréstimo que envolva pagamentos antecipados, especialmente se a instituição financeira não for conhecida ou não oferecer as informações de forma clara.
A Receita Federal já deixou claro que não há cobrança de tributos por meio de transferências instantâneas como o Pix. Se você se deparar com uma cobrança dessa natureza, é certo que se trata de um golpe.
Além disso, nunca aceite pagamentos via Pix ou outras transferências sem a devida formalidade de um processo de crédito legítimo.
Outra dica importante é verificar sempre o nome e a idoneidade da empresa ou instituição financeira que está oferecendo o empréstimo. Utilize canais oficiais, como o site da Receita Federal, para verificar a regularidade da empresa.
As instituições que fazem esse tipo de cobrança fraudulenta geralmente não têm registros e tentam simular um processo de solicitação de crédito sério, mas sem qualquer respaldo legal.
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O que fazer caso você caia no golpe
Infelizmente, mesmo com as dicas de prevenção, muitas pessoas acabam caindo em golpes como esse. Caso isso aconteça, o primeiro passo é procurar imediatamente a polícia e registrar um boletim de ocorrência.
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A Receita Federal tem orientado que as vítimas do golpe apresentem todas as provas que possam comprovar o pagamento da quantia via Pix, como recibos, prints das conversas com os criminosos e os dados de transferência bancária.
A denúncia à polícia é crucial para que os criminosos sejam rastreados e responsabilizados pelos danos causados.
Não deixe de agir com rapidez, pois quanto mais cedo o caso for registrado, mais eficaz será a investigação. Além disso, a Receita Federal não presta serviços de empréstimos à população e não solicita nenhum pagamento de tributos por transferência instantânea, como o Pix.
